A Stanhopea é um dos géneros de orquidáceas mais interessantes. Algumas das suas espécies têm as flores maiores e mais pesadas dentro desta família. É muito difícil distinguir as diferentes espécies sem se ver as flores, pois os seus pseudobolbos e folhas são todas semelhantes. Hoje há cerca de 220 espécies e 100 híbridos artificiais. Ela começou a ser descrita em 1829 nos Jardins Botânicos de Kew. Foi Earl Stamhope que originou o nome deste género. Na natureza não se encontra exemplares tão grandes como nas coleções, pois são destruídos pelas intempéries e pelos animais. Como já foi referido, esta orquídea gosta muito de estar sempre húmida. Se não estiver é a causa do aparecimento de pintas pretas nas folhas. Isto também acontece com as Gôngoras. A melhor altura para o seu transplante é imediatamente a seguir à floração, pois já não há o perigo de se ferir algum botão, e como este género está em crescimento contínuo, não quebramos a regra de mudar durante o período vegetativo. O substrato não deve ter mais de 12cm de altura para que a flor consiga surgir no fundo.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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