Esta orquídea como muitas outras foi descrita em 1907 pelo botânico inglês Robert Allen Rolfe, que foi o primeiro curador do Royal Botanic Gardens of Kew e fundou a revista The Orchid Review, a revista mais antiga dedicada às orquídeas e provavelmente a mais influente do mundo. Foi adquirida em 1993 pelo RHS (Royal Horticultural Society).
A Coelogyne moreana é uma planta de porte médio e crescimento simpodial. Possui uns pseudobulbos grandes de formato oval, lisos quando novos e sulcados com o passar do tempo. As suas flores são lindíssimas de um branco intenso com o labelo também branco mas pincelado de amarelo para o alaranjado no centro e exalando um perfume muito agradável.
Eu cultivo o meu exemplar, donde provêm estas fotos montado num tronco. Ela gosta de muita humidade mas com uma secagem rápida das suas raízes, pelo que o estar montada favorece esta exigência. Gosta de 60% de sombreamento e aguenta entre os 5 º e os 35º. Eu cultivo-a na estufa quente, pois cuido melhor dela no que respeita a regas do que se estivesse no jardim. Tenho verificado que as Coelogynes praticamente todas desenvolvem-se bem no jardim, mesmo com muita rapidez, mas para puxar floré mais fácil na estufa quente.
Uma dica muito importante para esta orquídea, é que detesta de ser mudada ou dividida. Se o fizer fica mais de dois anos sem dar flor. E como esta há muitas orquídeas que se comportam da mesma forma, pelo que devemos usar sempre um substrato com a base de casca de pinheiro mas misturando nela inertes, como carvão, argila expandida, pedrinha vulcânica, areão, cortiça, etc. para que o substrato fique muito arejada e dure muitos anos sem comprimir as raízes como acabava por acontecer se usarmos só casca de pinheiro.