Esta Bifrenaria já a tenho há uns 20 anos. Esta fotografia já foi tirada há seis anos quando ela estava num local virado a sul, mas sombreada por um jacarandá. Começou por estar no vaso que se vê na segunda fotografia. desenvolveu-se muito depressa pelo que a mudei para um vaso plástico transparente de 20cm. Rapidamente encheu o vaso. A pedido de uma orquidófila, tirei alguns pseudobulbos para lhe dar e aproveitei para a colocar no cesto de arame da primeira foto. Esta como outras orquídeas, detestou que lhe tivesse mexido nas raízes e esteve uns quatro anos sem me dar flor. Já me aconteceu o mesmo com Stanhopeas, o ideal é não lhes mexer. De seguida deu só as duas flores que se vê na primeira foto. Em conversa com um orquidófilo que me visitou, disse que ela estava muito sombreada e que os seus pseudobulbos deveriam ficar quase amarelos de apanhar sol. Foi então mudada de lugar para um com mais luz. Nesta altura o cesto está completamente cheio, siem pseudobulbos por todos os lados, mesmo para baixo de forma que praticamente não se vê o cesto. Este ano encheu-se de flores, mas está tão pesada que não se consegue retirar do local. É portanto cultivada no jardim todo o ano virada a poente com o sol filtrado por árvores ,mas com mais luz do que no local anterior. Cultivo-a no mesmo local das Stanhopeas e com o mesmo substrato. Quando há partes dos cestos vazios encho-os com musgo. Quando o tempo está húmido não rego mas se estiver muito seco, mesmo no inverno rego, pois como as Stanhopeas gostam de estar húmidas continuamente, pois não têm período de descanso. Estão continuamente a crescer novos pseudobulbos.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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