Esta é uma orquídea que vale a pena cultivar pelas lindas flores que produz. Podemos cultivá-la como uma Cattleya, mas o sol não a molesta. Pode apanhar todo o sol a qualquer hora. As suas folhas são muito duras um pouco enruladas e de um verde acizentado. Se não lhe dermos muito sol, não dá flor. Cultivo-a na estufa quente, pois como as suas folhas duras indicam, gosta de calor. É regada regularmente, pois com o sol a incidir sobre ela tem de ser regada mais vezes. Nos dias de sol, rego todos os dias. Logo que um pseudobolbo aparece, viro-o para a fonte de luz mais próxima, para se desenvolver melhor e criar uma espata. Aliás pratico este método com todas as Cattleyas. Não se deve colocar uma outra orquídea entre a fonte de luz e o lado do vaso donde está a sair um novo pseudobolbo. Se experimentarem este método, parece que se vê a pseudobolbo a crescer de dia para dia. Nesta altura deve-se adubar a orquídea com um adubo rico em P = fósforo para ajudar a desenvolver uma boa espata e logo botões e flores. Estas flores duram mais de um mês. Para que as flores das Cattleyas e Laelias durem mais, deve-se colocar a planta, depois das flores abertas num local mais fresco do que o que estavam anteriormente.
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Hoje vou mostrar a Brassavola glauca, também já denominada Brassocattleya Glauca. É uma planta muito interessante de tamanho médio, chega a dar flor três vezes em dois anos, não tem perfume. As suas flores têm uma consistência dura e chegam a durar 1 mês. As folhas da orquídea são bem mais consistentes do que as de uma Cattleya, adquiriram essa consistência das Brassovolas que têm as folhas teretes (em forma de lápis). Folhas rijas significa tolerância ao sol, desejo de muito calor. Pois esta orquídea está a ser cultivada na estufa quente apanhando o sol de nascente e poente. Isto porque tenho vidros virados a nascente, sul e poente. Mas o sol de sul é vedado por um toldo que também protege do calor. Está num vaso plástico transparente com substrato para epífitas, sendo regada com secagem entre as regas. A temperatura nunca desce dos 18 ºC, mesmo no inverno. No verão, chegam a atingir os 35 ºC nalguns dias mais quentes. A humidade também não desde dos 50%. |
AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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