Hoje em dia muitas Laelia passaram a ser Cattleya, as oriundas do Brasil, só as mexicanas é que mantêm o nome de Laelia, mas como o mudar de nome traz sempre confusões, muitos fornecedores alemães mantêm o nome antigo e eu sinceramente também prefiro.
Esta Laelia é cultivada como muitas outras todo o ano no jardim, Estão penduradas em arbustos encostados a uma parede virada a poente e como os arbustos ultrapassam a parede, elas recebem parte do sol de poente e ainda algum de sul. Têm florido sem dificuldade e algumas já estão uns exemplares bem grandes. Quando quero que a flor abra mais rápido, para levar para uma exposição, por exemplo. levo o exemplar em causa para a estufa quente onde apanha mais sol e é interessante ver-se as espatas a engordar dia para dia. Neste momento tenho duas com espata, uma que recolhi à estufa quente, por receio de fungar com tanta chuva que tem caído. Tem a espata gorda, mas está com dificuldade em abrir. Em contrapartida deixei outra no jardim, a espata está enorme, não pára de crescer, mas não engordou ainda. Está no entanto com um ar tão saudável que a deixo ficar à chuva e intempéries. Vamos ver o resultado. O substrato que uso é o meu normal para epífita de que já tenho falado por aqui. Os vasos são todos de plástico transparente para fazerem melhor a fotosíntese nas raízes. Tenho que acrescentar que vivo perto do mar e que as temperaturas mínimas no meu jardim raramente descem dos 7º, no entanto tendo uma vez a visita de um orquidófilo brasileiro, ele disse que elas aguentam até negativos, desde que no dia seguinte tenham um sol para as aquecer. O que nunca podem é apanhar geada, como nenhuma orquídea.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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