Esta orquídea belíssima, também chamada Estrela de Madagáscar é oriunda de Madag´sscar onde cresce quase ao nível do mar. Não é uma planta que muitos colecionadores tenham, talvez porque a acham difícil, mas não é. Ocupa um pouco de espaço, mas o Angraecum veitchi ainda ocupa mais. O seu cultivo é semelhante ao da Aerides, no entanto eu tenho tido mais sucesso com os dois Angreacum mencionados. O principal cuidado a ter com esta orquídea é não molestar as suas raízes. Elas vão saindo pelo vaso fora e deve evitar de mexer nelas. Quando se compra a planta pequena, claro que tem de se mudar de vaso, pois ela chega a atingir um metro de altura, mas cresce muito lentamente. Ao mudar, pega-se com muito cuidado na planta, não mexendo nas raízes e coloca-se num vaso maior preenchendo os espaços vazios com o substrato para epífitas, já aqui recomendado. Não esquecer os inertes para a planta poder ficar muitos anos sem ser mudada. Deve-se escolher um lugar para ela com muita luz, algum sol mesmo especialmente de Setembro a Novembro para puxar as flores. Esta flor é do ano passado, este ano um deles está com duas hastes florais, mas ainda não se vêm os botões e o segundo ainda não puxou flor. Esta planta não tem qualquer descanso no seu habitat, chove bastante, pelo que permanece sempre húmida. Esta flor é famosa pela sua história relacionada com Darwin, que ao observá-la disse que tinha de haver uma borboleta noturna que conseguisse ir buscar o néctar ao seu recetáculo que tem entre 30/40cm de comprimento. Ninguém se acreditou na existência desse inseto. Só mais tarde, 21 anos depois da morte de Darwin é que se veio a descobrir a borboleta noturna a que ele se referia.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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