A Cattleya leopoldi, também conhecida por Cattleya tigrina adquiriu o seu nome do rei Leopoldo da Bélgica em 1854, que era um grande admirador de orquídeas. Ela surge no Brasil litoral desde Rio Grande do Sul com maior concentração em Santa Catarina. É uma Cattleya bifoliada com pseudobulbos de 1m. No seu habitat suporta temperaturas muito baixas em invernos muito rigorosos e baseando-me nisso montei uma no meu jacarandá há uns 5 anos. Este jacarandá está virado a sul, pelo que a orquídea tem muita luminosidade e calor nos meses quentes. No inverno a temperatura raramente desce os 7º. Floresce sempre pelo Natal. Este ano parece estar atrasada, pois a espata ainda está pequena e ainda não engordou. Dá um bouquê de flores que podem ir até 15, mas a minha ainda não deu mais de 5, também os seus pseudobulbos, que têm crescido de ano para ano, ainda não atingiram um metro, mas nota-se que cada pseudobulbo que nasce novo fica sempre maior que o anterior. É uma orquídea que se recomenda para montar nos nossos jardins. A minha está junta de uma outra Cattleya bifoliada, a bicolor e tem no mesmo tronco e troncos vizinhos, Dendrobium nobile de diversas variedades, Dendrobium kingianum, diversos Oncidium e uma Stanhopea que quis fazer a experiência. Está já agarrada, deu diversas folhas , mas ainda não floriu. Já me ia esquecendo, também tenho lá dois Cymbidium, um dos quais está com uma haste floral já bem adiantada.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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