Hoje temos de novo a foto do Dendrochilum Magnum, pois ontem sem perceber a razão o texto que escrevi desapareceu e não consegui voltar a recuperá-lo, assim faço-o outra vez hoje.
Esta é uma orquídeas muito gratificante pela grande quantidade de flores perfumadas que nos oferece normalmente no mês de Setembro. Tem uma forma de florir muito própria, pois nas folhas novas que vão dar origem a um novo pseudobulbo e que começam por nascer enroladas, tipo tubo, sai de lá do centro uma haste floral pendente cheiinha de flores minúsculas. Estou a cultivar os meus Dendrochilum na estufa temperada, que tem como mínima 12º. Nesta estufa não tenho uma oscilação de temperatura de dia para a noite muito grande, 3/4º o máximo, o que para algumas orquídeas é pouco. Como é uma estufa que penetra no solo cerca de dois metros, sendo uma das paredes encostada a um terreno, que surge praticamente à altura da estufa, portanto esse parede está debaixo de terra, ela nem arrefece muito, nem aquece muito. Foi construída há 40 anos e continua funcional. Mas voltando ao Dendrochilum magnum, ele cresce muito rapidamente mas cuidado com a vontade de o mudar de vaso. Pode fazê-lo claro, se for necessário, mas limite-se a tirá-lo do vaso sem lhe mexer nas raízes e coloca-lo num vaso maior, preenchendo os espaços vazios com substrato muito arejado. Como ele gosta muito de se manter húmido, podemos juntar ao substrato para epífitas um pouco de perlite que ajuda a manter a humidade. Na minha experiência com as minhas orquídeas, este método de muda tem de ser praticado, para as Stanhopea, Sobrália, Bifrenária e Phaius. Já tive maus resultados por lhe ter mexido nas raízes.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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