O cultivo desta espécie é igual ao da mirabilis, vou por isso acrescentar uns pormenores relativos à multiplicação. Depois de tirar a planta do vaso, o que pode ser um ato Hercúleo, examina-se muito bem as raízes, vendo onde estão as novas crescenças e onde serão os pontos mais indicados para a divisão. Com o tempo e em muitas espécies, os pontos de crescimento formam uma nova planta e aí é que se deve concentrar a nossa divisão. Se se tratar de plantas com raízes já muito envelhecidas e não se notar novos pontos de crescimento, então corta-se um bom pedaço de rizoma com raízes, não se dá atenção às canas, pois um bom pedaço de rizoma com raízes vai crescer muito mais depressa do que algumas canas sem raízes. Devemos ser muito pacientes ao cortar o rizoma para não destruir as raízes, devemos reparar muito bem qual é o seguimento delas e tentar desempecilhá-las, nunca cortá-las.
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AutoraGraziela Meister, Presidente da Associação Portuguesa de Orquidofilia (Lusorquideas) Arquivo
Março 2020
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